Tem gente que fala: eu gosto de como você escreve.

Tem gente que fala: me mostra.

E quanto mais eu estudo, o Brasil (te amo/tá difícil), mais eu acredito que ao compartilhar as nossas narrativas, a começar por aquelas em primeira pessoa, nos mais diversos suportes e linguagens e jeitos, a gente muda as coisas. Abre. Sai do indivíduo para o coletivo.

A minha história é também a história de muitas. A minha casa é também o bairro e a cidade e o rio.

Para viver em tempos incertos, esquisitos: a escuta, escutar-se.

Escrever esse zine foi uma das coisas mais importantes do ano (2019), pois tirei um peso morto, de dentro. A escrita organiza e liberta.

Escrever e também diagramar, dobrar, encadernar e sair da tela.

Escrevamos, Brasil.
 

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BARRA é resultado da participação do curso de escrita de criação com a maravilhosa Carol Rodrigues, no Ateliê397, entre agosto e outubro de 2019. 

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Agradecimento especial ao amigo Michel Rios, que, entre tantas outras coisas, sempre me ajuda a fechar arquivos.